terça-feira, 30 de julho de 2013

Livro de Albert Hofmann: LSD - Minha Criança Problemática





O pai do LSD o grande cientista Suíço, Albert Hofmann escreveu um livro de sua pesquisa completa sobre o LSD-25 explorando desde as primeiras experiências com a substância, passando por vários temas sócio-culturais que a levaram à sua prematura proibição. Aborda as práticas científica até as iluminações espirituais pelas quais o autor em si passou sob efeito da substância.  


"E meu desejo neste livro é dar um quadro completo do LSD, sua origem, seus efeitos e seus perigos, a fim de proteger contra o aumento abuso desde substancia extraordinária... Eu acredito que se as pessoas aprendessem a usar LSD, visão de indução de capacidade de forma mais sensata, em condições adequadas, na prática médica e em conjunto com a meditação, então no futuro essa criança problemática poderia se tornar uma criança maravilha".   

Palavras do mestre Albert Hofmann

domingo, 28 de julho de 2013

DMT a molécula do espirito


Esse documentário possui tudo o que você precisa saber sobre essa substancia a dimetriptamina ou DMT. Ouça atentamente o que esses cientistas dizem, e vamos parar de julgar as ferramentas xamânicas que temos à disposição. Mas é claro isso pode ser perigoso para as pessoas imaturas. Nós permitimos que o álcool entre em nossas vidas e já está provado que isso pode matar muitas pessoas, porque você perde o controle de reflexos musculares, enquanto não há nenhuma evidência que a cannabis ou alucinógenos metem alguém. Existem DROGAS, como a cocaína, heroína ou morfina entre outras que não prefiro comentar nesse blog maravilhoso, que foi criado com tanto amor e carinho, essas não são substancias que nos ajudam a transcender e ter uma abertura de consciência, porque elas são uma droga e já diz tudo esse nome.

Você precisará de um guia para entrar nesses mundos da realidade do outro lado, e isso é real, você não pode correr o risco de não ter alguém que compreenda o outro lado.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Calea Zacatechichi - A erva dos sonhos

A Calea é conhecida como a erva dos sonhos. Ela pertence a família dos girassóis e cresce nas regiões montanhosas no méxico e em algumas partes da Costa Rica. Tem cerca de 1,5 de altura e muitos ramos. É usada pelos índios Chotal do México para obter mensagens divinas durante os sonhos e na medicina tradicional utilizada como aperitivo para melhorar o metabolismo. Os índios a chamam de "folha de Deus". Muito apreciada pela sua capacidade de aclarar os sentidos, induzir visões em sonhos e como planta curativa.
Os xamãs usam a erva para obterem mensagens divinas nos seus sonhos. Os mexicanos em geral usam para abrir o apetite e como suplemento.



A erva dos sonhos tem um efeito relaxante e sonífero. O efeito psicoativo pode ser descrito como sonhador. OS índios mexicanos consideram a erva dos sonhos como alucinógeno, embora nunca se tenha conseguido isolar qualquer alcaloide alucinógeno a partir desta erva.

As folhas secas esmagadas da erva dos sonhos podem ser bebidas como chá. Tem o sabor muito amargo. Os oaxacas afirmam que esta planta é capaz de clarificar as sensações. Sempre que eles desejam saber a causa de uma enfermidade ou a localização de uma pessoa distante ou perdida, são fumadas folhas secas da planta, bebidas em infusões ou são colocadas debaixo do travesseiro antes de dormir. É as respostas de suas perguntas são mostradas em um sonho.

Na preparação da dosagem as folhas secas são esmagadas e imersas em água quente, o chá resultante é bebido lentamente depois disto vá para um lugar quieto e fuma um cigarro das folhas secas da mesma planta. A dose humana para propósitos adivinhatórios informados pelas pessoas de Oaxaca é um punhado da planta seca. A pessoa sabe que tomou uma grande dose quando sente uma sensação  de tranquilidade e uma experiência de sonolência e quando ouvem as batidas do próprio coração e a pulsação, ela é uma erva bastante amarga. Alguns preferem fumar que beber o chá, mas o chá é o mais indicado, e não existem relatos sobre ressaca e efeitos colaterais.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Enteógeno - Despertando o Interior Divino - Legendado



Documentários muito interessante sobre enteógenos confiram o abaixo:



Um documentário que convida o espectador a redescobrir um cosmos encantado no mundo moderno, despertando para o interior divino.

domingo, 21 de julho de 2013

Psilocybe Cubensis (P. Cubensis)



O P. Cubensis é uma espécie de cogumelo alucinógeno, A psilocibina é o principio ativo deste cogumelo psicodélico tem sido utilizado por povos indigenas das Américas há anos . Ele cresce em estrumes bovinos e ocorre amplamente em pastos em todo o brasil, e mais comum em áreas úmidas tropicais e subtropicais. É a espécie de cogumelo mais cultivada e fácil de cultivar. Os astecas chamaram esse cogumelos de teonanacati que significa "carne dos deuses". O psilocybe cubensis nos dias de hoje é utilizado tanto para experiências psicodélicas para a melhor compreensão da natureza e da consciência e muito utilizado para tratamento de doenças neuropsicológicas como depressão, ansiedade, vicio em narcóticos, álcool e cigarro, dores de cabeça e enxaquecas cronicas como a cefaleia em salvas que são enxaquecas de intensidade incomum que duram de 15 minutos a 3 horas ou até mais. Ambas substancias como psilocibina e o LSD, foram descritas como um possível tratamento contra as cefaleias com um sucesso impressionante.



Alguns casos o uso desse cogumelo permite que certos indivíduos retomem memórias emocionais suprimidas ou seja memórias que pareciam ser extintas e elas são estimuladas e podem ser expressas novamente. Indivíduos que utilizaram esse cogumelo reportaram que a experiência foi uma das cinco mais significantes entre as cinco principais de suas vidas. E essa opnião continuou por muito tempo mesmo depois da experiência com o alucinógeno, provando que a viagem psicodélica não é algo de ser levado como passageira.



Alguns intelectos e institutos intelectuais estudam as experiências místicas que são vividas por participantes que tomaram a psilocibina e outros alucinógenos. Em muitos casos, as respostas neurais e as ondas cerebrais são semelhantes aos encontrado no estado de jejum, oração, meditação ou outro êxtase espiritual. Como eu poderia explicar a experiência, na verdade não existe palavra para proporcionar tal entendimento, mas vou tentar relatar alguns efeitos entre os usuários:




  • As cores iram brilhar de  uma forma nunca vista antes; 
  • Um minuto pode para ser uma hora;
  • Muita risada;
  • Aumento do pensamento criativos e filosóficos;
  • Você terá pensamentos de uma total compreensão da vida, do universo, das pessoas, do cotidiano que antes eram despercebidos; 
  • Cores, objetos, palavras podem ganhar vida ou personalidade; 
  • Os objetos vão parecer feitos de borracha;
  • Visualização de padrões geométricos de olhos abertos ou fechados;
  • Aumento intenso da visão periférica;
  • Intensos momentos de maravilhamento;
  • Empático com tudo e todos...



É uma experiência que pode mudar e muito de forma positiva seu intendimento da realidade e espiritualidade.




                                               O maior cultivador de P. cubensis

Onde você pode conseguir?
Muito simples! kkkkkkkkkkkkk...
segue o site abaixo, 100% confiável!


Psilocybe cubensis

s Psilocybe cubensis Ecuador - cogumelos desidratados

sábado, 20 de julho de 2013

Alucinógeno presente no cogumelo pode causar alteração duradoura de personalidade :)

Uma única dose do alucinógeno psilocibina, o princípio ativo dos chamados "cogumelos mágicos", pode provocar uma mudança de personalidade permanente. A conclusão é de um estudo realizado por cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.
Os pesquisadores descobriram que os usuários ficaram com o que as pessoas chamam de "mente mais aberta" após o uso da substância. A característica envolve aspectos como imaginação, senso estético, sentimentos e ideias abstratas. A mudança foi detectada em 60% dos 51 indivíduos que participaram do estudo.
A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Psychopharmacology.
Os participantes do estudo passaram por duas a cinco experiências com a substância, separadas por um intervalo de ao menos três semanas. Em cada sessão, os voluntários se deitavam em um sofá e usavam fones de ouvido e máscara nos olhos, a fim de evitar distrações.
A personalidade dos voluntários foi analisada por meio de questionários aplicados um ou dois meses após acada sessão e cerca de 14 meses após a última experiência. Griffiths acredita que a mudança na personalidade dos usuários deve ser permanente, já que foi observada após tanto tempo.
Griffiths ressalta que alguns dos voluntários declararam ter experimentado fortes sensações e a mudança de personalidade foi verificada especialmente nos voluntários que relataram experiências místicas, ou seja, uma sensação de conexão com o todo, durante o uso da substância. Praticamente todos os participantes se consideravam espiritualmente ativos, mais da metade tinham diplomas de pós-graduação e todos podiam ser considerados psicologicamente saudáveis.
Griffiths acredita que a psilocibina pode ter utilidade terapêutica. Ele atualmente estuda a possibilidade de usar o alucinógeno para ajudar pacientes com câncer a lidar com a ansiedade e a depressão após o diagnóstico e fumantes a largar o vício.

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Amanita Muscaria


Esse cogumelo é originário do hemisfério norte, é bastante conhecido na Europa e na América do Norte. No Brasil, foi constatado pela primeira vez na região metropolitana em Curitiva-PR, pelo botânico A. Cervi da Universidade Federal do Paraná, em 1982. Nessa ocasião a introdução desse cogumelo no Brasil foi atribuída a importação de sementes de Pinus(uma espécie de pinheiro) de regiões onde ele é nativo. Os esporos do fungo teriam sido trazidos em mistura com as sementes importadas. Posteriormente, o cogumelo foi também encontrado no Rio Grande do Sul e mais recentemente em 1984 em São Paulo na região de Itararé.

Os cogumelos vermelhos com pontinhos brancos aparecem muito em ilustrações infantis,em jogos como Mario Bros, filmes da Disney, se associa muito a figuras de fadas, elfos, gnomos e duendes dos bosques e florestas. A amanita muscaria é utilizada há milhares de anos por xamãs na Ásia, África, Europa e nas Américas, com fins religiosos e como cura, para se comunicar com seus antepassados...

Existem estudos comprovados que dizem que este cogumelo estava presente no inicio de muitas religiões. Também foi utilizada para recreação e por guerreiros para obter força e coragem para as batalhas e de acordo com a tradição escandinava, os Vikings comiam o cogumelo para guerrear freneticamente e incansavelmente. A substância mais importante da Amanita muscaria é o MUSCIMOL, enquanto que nos outros cogumelos alucinógenos as  substâncias ativas são normalmente a PSILOCIBINA ou a PSILOCINA

Os efeitos podem ser divinos, mas este cogumelo recomenda-se apenas a utilizadores que conhecem enteógenos a um bom tempo e que já teve experiências com cogumelos psilocibinos. A alteração de consciência pode durar de 5 a 10 horas e começa após meia-hora a duas horas. Muitos relatórios de alteração de consciência mecionam náuseas e suores como efeitos iniciais, você também pode adormecer durante um tempo e ter sonhos vividos, quando acordar as visões começam realmente e provavelmente você se sentirá muito energético e muito empolgado, são alucinações divinas você vai literalmente para o mundo da fantasia. rs...

Esse cogumelo bem desenvolvido pode atingir cerca de 20cm, a coloração vai do vermelhor escarlate ao vermelho alaranjado, e quando ainda jovem nessa fase predomina a coloração verde amarelada. Solitárias ou em grupos e freuentemente despostas em formas de anéis sob várias árvores coníferas formato de cone ou seja pinheiros que são as árvores do gênero Pinus como falei anteriormente.


O Amanita é um cogumelo mágico, místico e controverso. Algumas pessoas relatam efeitos maravilhosos, enquanto outras parecem não sentir os efeitos uma pena.
 kkkkkkkkkkkkkkkkkk...


Um curta bem interessante sobre o Amanita:









quinta-feira, 18 de julho de 2013

Salvia Branca (Salvia apiana)


Em algumas regiões montanhosas na Califórnia cresce um tipo especial de salvia que é sagrada para os índios norte-americanos. Com finalidades espirituais e medicinais a salvia branca é uma erva poderosa. A salvia branca prefere crescer em lugares onde o sol é intenso. A salvia branca absorve a energia do sol para criar o óleo essencial que mantem suas folhas fortes e vivas por causa da grande quantidade de óleo essencial que é produzido.

A salvia branca é usada como incenso, os indios dizem que a fumaça não é só para purificar o corpo, mas o lugar e objetos pessoais. Ela é muito sagrada pelas tribos. Algumas tribos jogam pedaços na fogueira para a purificação em algumas cerimonias dos índios dakota. Ela tem o poder de remover todas as energias que intoxica nosso campo energético trazendo força, paz e boas energias. Queimar a salvia é muito bom quando está com amigos, com pessoas que agente gosta, ela exala um gostoso perfume, abre os caminhos, eleva os pensamentos para a felicidade, o amor e a prosperidade.


” Em cada planta habita um espírito (elemental) em que o Grande Criador deposita uma parcela de sua infinita sabedoria. E a Salvia Sagrada foi presenteada com o poder da purificação e a força da luz.”

”Certas plantas e ervas possuem um lugar, um propósito e funções específicos na Terra: curar. Para atingir eficácia nas curas nós seres humanos, devemos começar a admitir o fato de que a totalidade da planta deve ser empregada no tratamento, tanto suas propriedades físicas quanto espirituais...A parte física da planta opera no corpo físico e ao passo que a essência espiritual da planta trabalha com o espírito...”
 (Médico Urso Pardo do Lago - O Curandeiro Nativo Norte Americano, 1991, p.170)





Salvia Divinorum


Salvia divinorum pertence ao gênero Salvia. Pode ser encontrada plantas da família da sálvia por toda a parte, desde o seu quintal até em lojas de jardinagem, mas geralmente estas plantas não são Salvia divinorum. Existem cerca de 900 espécies de sálvia, a principal diferença entre a Salvia divinorum e os outros tipos de sálvias é a presença de uma substância chamada salvinorina. O gênero Salvia pertence à família da hortelã Lamiacae, que também inclui ervas familiares como o orégano e o manjericão.


O termo Salvia divinorum se traduz literalmente como “erva divina”. A planta também é conhecida por termos mais populares, tais como: Ska (Maria) Pastorafolha da pastoramenta mágicasavahierba de los dioses, etc. É oriunda de uma pequena área em Oaxaca, no México, onde cresce na área montanhosa dos índios Mazatecas. A Salvia divinorum é uma planta perene que cresce entre 1 a 2 metros, e encontra-se normalmente em locais úmidos e à sombra. Os caules são angulares e ocos. As folhas são verde escuras, com 15 a 20 cm de comprimento e pontas dentadas. A planta floresce esporadicamente entre Outubro e Junho, e dá flores azuis ou brancas.
Ela raramente dá sementes. E quando dá sementes, apenas uma pequena percentagem desenvolverá eventualmente até plantas maduras. Quando cresce selvagem, a planta propaga caindo e criando raízes onde toca na terra. Num ambiente altamente úmido, não é incomum ver raízes formarem-se no caule, mesmo antes da planta cair à terra. Estas formações de raízes fazem dos cortes um método de cultivo fácil. Muitos botânicos acreditam mesmo que a Salvia divinorum é o que se chama uma planta ‘cultigene’, o que significa que é cultivada. A sálvia encontrada no México também foi cultivada.
Como as sementes da Salvia divinorum são tão raras, quase todas as plantas em circulação foram propagadas através de dois clones. O primeiro foi colhido em 1962, por R. Gordon Wasson (a linhagem Wasson Hofmann), e o segundo, chamado “Palatable” foi intruduzido por Brett Blosser, em 1991. Por este motivo, a variedade genética disponível de Salvia divinorum é muito limitada. Um perito em sálvias, Daniel Siebert, conseguiu cultivar uma série de clones a partir de sementes produzidas por ambas as linhagens.


A sálvia se origina das montanhas mexicanas de Sierra Madre, em Oaxaca. É usada nesta região pelos curandeiros e curandeiras dos índios Mazatecas, em diferentes rituais. A planta é usada sobretudo quando os xamãs sentem a necessidade de descobrir a causa da doença de um paciente no mundo sobrenatural. Os xamãs entram num transe visionário que lhes permite ver quais os passos a tomar para curarem o paciente. Este uso da sálvia ainda continua  na presente geração dos índios Mazatecas. Assim como o uso da planta para xamanismo, divinação, meditação, e a busca do divino.
Sabe-se muito pouco sobre o uso da Salvia divinorum antes da sua “descoberta” no mundo ocidental no século 20. Provavelmente o seu uso é extremamente antigo, mas foi apenas quando o famoso botânico R. Gordon Wasson (que também introduziu os cogumelos psilocibinos ao mundo ocidental) trouxe um espécime da planta para mundo ocidental nos anos 60, que esta se tornou um objeto de pesquisa científica. Todavia, a sálvia permaneceu obscura até aos anos 90, quando Daniel Siebert iniciou os seus estudos sobre a planta. Hoje em dia, a sálvia é grandemente conhecida e vendida em muitas lojas e websites, mas ainda há muito a pesquisar sobre a sua química e efeitos.
Os estudos modernos sobre a Salvia divinorum começaram nos anos 30. A Salvia divinorum foi primeiro relatada na literatura ocidental em 1939, por Jean Basset Johnson, que pesquisou o uso dos cogumelos alucinogênicos no México. Ele verificou que os índios Mazatecas usavam as folhas da “hierba maria” para induzir visões. R. Gordon Wasson continuou a pesquisa nos anos 50, e confirmou a psicoatividade da sálvia. Em conjunto com Albert Hofmann, o cientista que descobriu o LSD, e Roberto G. Weitlaner, ele foi o primeiro a trazer espécimes vivos para o Ocidente. Enviaram um desses espécimes para a Universidade de Harvard em 1962, onde foi analisado por Carl Epling.
Desconhece-se ainda há quanto tempo a sálvia é usada pelos habitantes do México. Tem sido sugerido que a planta foi introduzida após a conquista do novo mundo. A prova que apoia esta teoria é o fato dos Mazatecas não terem um nome indígena para a planta: eles usam nomes que se referem a Maria ou pastora (“hierba maria” ou “ska maria pastora”), enquanto que o cristianismo e as ovelhas foram introduzidos pelos Espanhóis. Para além disso, os Mazatecas têm um método de consumo nada eficaz, o que sugere não estarem a par do enorme potencial psicoativo.


Sabe-se que os índios mexicanos Mazatecas usavam dois métodos tradicionais: infusão ou mastigar e engolir.
A infusão consiste em espremer o sumo das folhas (esfregando-as) e bebê-lo misturado com água. Este método de consumo é bastante ineficaz, pois os componentes ativos não dissolvem na água, e acredita-se que a planta perde muitos dos seus efeitos quando chega ao estômago. A maioria dos efeitos resulta da absorção pelo tecido bucal.
O outro método consiste em enrolar as folhas num maço que depois é mastigado e engolido. Embora mastigar seja uma boa maneira de usar a sálvia, engolir não é muito eficaz, pelas mesmas razões do método de infusão. Para além disso, muitas pessoas acham desagradável mastigar e engolir as folhas, pois são muito amargas e podem causar náuseas. Desconhece-se a dose usada pelos índios Mazatecas.
No fórum psicodélico mundial de 2008 em Basel, na Suíça, a etnobotânica Kathleen Harrison descreveu as suas experiências com os índios Mazatecas, salientado que segundo eles as folhas nunca devem ser aquecidas.
Há, normalmente, quatro métodos que são utilizados para consumir as folhas da Salvia divinorum: aromatizando os ambientes, mascando as folhas, fumando as folhas e usando tinturas ou essências sublinguais(debaixo da língua).
O uso de várias plantas em rituais sempre foi prática xamânica tradicional. Elas são, geralmente, queimadas na preparação do ambiente em que são celebrados os rituais xamânicos. É dito que a fumaça das folhas inspira o xamã e o ambiente circundante, propiciando o contato com outros mundos e entidades auxiliadoras.
Sabe-se que mascar as folhas de Salvia Divinorum tem sido o método tradicional utilizado por xamãs mazatecas. Segundo informações colhidas, os xamãs utilizam entre 10 e 60 folhas, aos pares, enroladas umas nas outras o“maço”, formando uma massa compacta, sendo então mascada, sem engolir o sumo das folhas. Para alcoólatras, o xamã chega a utilizar cerca de 100 folhas, o que sugere que o álcool bloqueie os efeitos da salvinorina. Masca-se por cerca de 30 minutos ou até atingir o estado de consciência almejado. Os xamãs afirmam ser essencial manter o sumo das folhas na boca o máximo possível, podendo engoli-lo após o uso ou, ir engolindo o sumo bem lentamente, à medida que se for mascando. Em geral, afirma-se que a pessoa precisa de doses maiores nas primeiras vezes, pois, segundo a tradição xamã, ela tem que “soltar as amarras e aprender o caminho”. Caso sejam folhas secas, se tem recomendado deixá-las de molho na água fria, pouco antes da mascagem, para que amoleçam e possam ser enroladas uma na outra.
Supondo uma pessoa com nível mediano de sensibilidade, tem se afirmado que 12 a 24 folhas frescas de Salvia Divinorum, mascadas por 30 minutos, são suficientes para obter um estado meditativo profundo. Neste método, o elemento psicoativo é assimilado pela língua, gengivas e demais tecidos bucais. Por isso não se deve engolir o sumo imediatamente, mas mantê-lo na boca pelo maior período de tempo possível.

Relata-se que, neste método, os efeitos psicoativos iniciais começam após 15-20 minutos, aumentando pelos próximos 30min, quando então, gradualmente, vão se amenizando até terminar uma ou, no máximo, duas horas depois, quando a pessoa estará se sentindo totalmente normal.
Há registros de que as folhas da Salvia Divinorum necessitam um alto grau de temperatura para vaporizar e que, portanto, a fim de fumar seu elemento psicoativo, seria necessário manter uma chama diretamente e, constantemente sobre as folhas moídas. Talvez por este motivo, se tem dito que as pessoas que fumam Salvia Divinorum não utilizam cigarros, mas sim, cachimbos ou bongs. Como é sabido,o corpo humano metaboliza os elementos da Salvia Divinorum vagarosamente, então o vapor ou fumaça teria ainda de ser mantida nos pulmões por cerca de 15 a 20 segundos. Quando as folhas são fumadas, os efeitos são quase que instantâneos e duram por cerca de vinte a trinta minutos no máximo, quando a pessoa estará se sentindo completamente normal. É indispensável a presença de um “assistente” se as folhas fortificadas forem fumadas,para se evitar problemas com brasas e cachimbos derrubados inconscientemente no chão pelo experimentador. Relatos dizem que são experiências de duração curta, mas muito intensas.

No mercado, existem as “folhas fortificadas”, também denominadas extratos. São folhas comuns de Salvia Divinorum banhadas em solução de salvinorina na proporção de 5 vezes mais do que uma folha normal (5X), ou 10 vezes mais forte do que o normal (10X). Se tem dito que elas são feitas para certas pessoas, denominadas “cabeças duras”, que têm pouca sensibilidade à folha natural da Sálvia. Portanto, é importante verificar a sensibilidade de cada um, antes de utilizar as folhas fortificadas para incenso já que, muitas vezes, não seriam necessárias.






Há também as tinturas ou essências de Salvia Divinorum, que são um composto alcoólico, assim como são certas gotas homeopáticas, com a diferença de que possuem uma maior concentração de álcool. Trata-se de uma espécie de essência floral administrada em gotas sublinguais. Geralmente, recomenda-se diluir uma parte de essência em uma ou duas partes de água, para que a alta concentração de álcool não provoque muita ardência na boca. Aparentemente, 3 gotas de essência para 6 gotas de água é considerada uma dose leve mas isto dependerá da essência, do seu grau de concentração e da pessoa que experimenta.
Afirma-se que os efeitos da essência sublingual e os provenientes da folha mascada são muito semelhantes, tanto em duração de tempo quanto em intensidade. Podem durar cerca de 2 horas, se tanto, quando então a pessoa sentirá que tudo voltou ao normal, como era antes.

O chá ou infusão com folhas da Salvia Divinorum apenas tem apresentado efeitos alteradores de consciência quando preparadas com muitas folhas, em chás bastante concentrados. Neste caso, os efeitos psicoativos podem durar várias horas. Tradicionalmente, o chá de Salvia Divinorum tem sido utilizado no México para tratamento de diarréias, reumatismo e como estimulante para idosos.
Independentemente do método de utilização, não se sabe ainda se há uma dose máxima tolerada pelo corpo humano. Contudo, há relatos de pessoas que administram múltiplas doses, uma após a outra, a fim de prolongar os efeitos meditativos por um período mais longo no uso da enteogenia.

Os efeitos produzidos pela Salvia divinorum não são comparáveis a quaisquer efeitos produzidos por outras substâncias psicoativas. Dependendo do peso do corpo, sensibilidade, dose tomada, método de ingestão e da potência da sálvia usada, os efeitos variam desde sutis a extremamente fortes. A sálvia não pode ser considerada uma droga para festas em qualquer aspecto. Pelo contrário, as pessoas geralmente não interagem quando se encontram sob o efeito da sálvia, mas têm uma experiência alucinogênica muito pessoal.
A salvinorina ativa os receptores de opióides no cérebro. As drogas que atuam os psicoativos que atuam nos receptores de opióides causam em geral efeitos alucinógenos. Isto explica porque muitas pessoas descrevem a experiência com sálvia como sendo desagradável em comparação com os efeitos das substâncias psicadélicas triptamínicas (tais como a psilocibina, o DMT e o LSD), que ativam outros receptores no cérebro.
Algumas pessoas reportam que os efeitos da sálvia se tornam mais fortes após a primeira ou segunda utilização. Algumas pessoas parecem tornar-se mais sensíveis e alcançarem um nível de efeitos mais alto depois de uma ou duas tentativas. Por outro lado, um grande número de pessoas (cerca de 10%) é bastante insensível à salvinorina. Muitas dessas pessoas sentem os efeitos com uma dose mais alta, mas uma minoria não sentirá nada, mesmo com doses maiores.
A duração do efeito de sálvia também varia grandemente, dependendo do método de utilização e da quantidade usada. Fumar sálvia sabe-se que tem um efeito curto. Os efeitos são rápidos e alcançam o seu auge após 5 a 25 minutos. Os efeitos desaparecem rapidamente, embora possa sentir a influência da sálvia durante uma ou duas horas. Quando tomada por via oral, os efeitos da sálvia surgem mais devagar, mas durarão mais tempo. No entanto, a maioria das pessoas relata que os efeitos acalmam após 60 a 120 minutos.
A sálvia é frequentemente agrupada com outras substâncias psicoativas alucinogênas, mas na verdade os seus efeitos são únicos. A sálvia as vezes era comercializada como substituto da cannabis, embora os efeitos não sejam nada semelhantes. Durante o efeito de sálvia podem ocorrer vários estados: alucinações bidimensionais, experiências de abandono do corpo, transformação num objeto, viajar no tempo, estar em vários locais ao mesmo tempo, e riso incontrolável. O Erowid menciona os seguintes efeitos:
• Perda da coordenação física; • Riso incontrolável; • Alterações visuais ou visões; • Experimentar realidades múltiplas; • Sensação de paz contemplativa; • Sensação de profundo entendimento; • Percepção sonhadora do mundo; • Ver ou tornar-se um túnel; • Sensação de voar, flutuar, girar ou virar; • Sensação de estar imerso num campo de energia; • Sensação de estar ligado a um “todo” maior; • Sensação de estar por baixo da terra ou da água; • Viagens a outros tempos ou locais; •  se transformar em objetos inanimados (uma parede, escadas sofá, etc...) kkkkkkkkkkkk...
Um famoso pesquisador desta planta, Daniel Siebert, inventou uma escala para os níveis da trip de sálvia. A sua escala da trip de S-A-L-V-I-A mostra 6 níveis:
• S – efeitos SUTIS. Relaxamento e apreciação sensual; esta trip ligeira é útil para meditação, e pode facilitar o prazer sexual. • A – percepção ALTERADA. Prestar atenção a cores e texturas. O pensamento torna-se menos lógico e mais brincalhão. • L – estado visonário LIGEIRO. Visões de olhos fechados (imagens claras com os olhos fechados). • V – estado visionário VÍVIDO. Ocorrem cenários tridimensionais complexos e realísticos. De olhos fechados ocorrem fantasias. Enquanto você mantiver os olhos fechados pode-se acreditar que está mesmo acontecendo. • I – existência IMATERIAL. Possível perda da individualidade; sensação de consolidação com o divino. • A – efeitos AMNÉSICOS. Perda da consciência. O indivíduo pode cair, ou permanecer imóvel ou ir de encontro a objetos.

Não existem relatos sobre habituação física ou psicológica à Salvia divinorum. No entanto, não aconselhamos o seu uso frequente, pois pode se tornar um hábito difícil de quebrar. A experiência única proporcionada pela sálvia pode tornar-se mais difícil de obter usando frequentemente.
A sálvia não tem efeitos secundários negativos. Apenas um pequeno número de pessoas reporta dores de cabeça, irritação dos pulmões e insônias após fumar sálvia. Acredita-se que estes efeitos são causados pelos produtos resultantes da combustão ao fumar qualquer tipo de planta, e não pela salvinorina.
É praticamente impossível sofrer uma overdose de sálvia quando esta é usada normalmente. A dose fatal não está estabelecida, mas vários cientistas acreditam que é bastante elevada. Provavelmente a pessoa desmaia antes de chegar perto de uma dose fatal. Mas se você usar uma dose maior de salvinorina os riscos são muito maiores. Isto deve ser evitado.
Misturar psicoativos é geralmente má ideia. Embora se desconheçam as interações entre outras substâncias ou medicamentos e a sálvia, deve ter sempre muito cuidado, pois podem ocorrer efeitos inesperados.
O maior risco para a saúde ao usar a sálvia é perder a noção dos acontecimentos, e magoar a si próprio ou a outros. Por isso é muito importante que tenhas sempre alguém contigo durante a experiência.
A sálvia pode proporcionar uma experiência alteradora da consciência. Por isso é extremamente importante que você escolha o lugar ideais para o uso. Se vais usar a sálvia pela primeira vez, aconselho a experimentar uma dose baixa para testar a tua sensibilidade, pois os efeitos podem ser bem fortes. Nunca subestime os poderosos efeitos que a sálvia pode ter. Após tomar a sálvia, se deite num local confortável, no seu sofá ou cama durante a experiência e feche os olhos.
Se você vai experimentar sálvia ou se vai tomar uma dose elevada, se certifique que tenm um amigo presente. O teu amigo deve estar sóbrio para poder dar apoio preferivelmente ter alguma experiência com sálvia. O papel dele é evitar que você se magoe, sem interferir na tua experiência. Deve também te acalmar  caso você se senta desorientado.





quarta-feira, 17 de julho de 2013

Minidicionário de plantas sagradas e medicinais



AYAHUASCA:Bebida Sacramental principalmente, fruto da infusão do cipó Banisteriopsis Caapi(iMAO) e a folha Psycotria Viridis(DMT). Outras espécies de cipó e folha também são utilizadas em algumas regiões. Também conhecida por Caapi, Nixi Honi Xuma,Oasca,Vegetal, Santo Daime, Kahi, Natema, Mihi, etc. Seu nome mais conhecido, AYAHUASCA é de origem quechua, que significa “Cipó dos Espíritos “. é chamada também de “O Vinho da Alma ” ou “Pequena Morte”. Utilizada por povos pré-colombianos, incas, e muito utilizada, por pelo menos, 72 tribos indígenas diferentes da Amazônia. É empregada extensamente no Peru, Equador, Colômbia, Bolívia, Brasil. Foi usada provavelmente na Amazônia por milênios, e está expandindo-se rapidamente na América sul e em outras partes do mundo com o crescimento de movimentos religiosos organizados tais como Santo Daime, União do Vegetal (UDV), Barquinha que a consagram como sacramento de seus rituais.
Ingerindo essa bebida sagrada, os sentidos são expandidos, os processos mentais e as emoções tornam-se mais profundos. A jornada pode mover-se em muitas dimensões. A experiência pode em algum ponto revelar visões notáveis, insights, produzir catarses, produzindo experiências de renovação, de renascimento positivas. Efeito comum a outras substâncias como a psilocibina. A jornada com Ayahuasca, leva a exploração tanto deste mundo ordinário, como mundos paralelos, que estão além de nossa percepção corrente. Libera os limites normais de espaço-tempo.Quimicamente, os efeitos da ayahuasca são consequência da ação da molécula DMT contida nas folhas, que se torna oralmente ativo em função dos inibidores de MAO contidos no cipó. Sem os iMAOs, o DMT ingerido oralmente seria metabolizado pelas enzimas, tornando-se inativo.
BUFOTENINA:
 A bufotenina (N-dimetil-5-hidroxitriptamina) é um alcalóide com efeitos alucinogénos, derivado da serotonina, por dimetilação do seu grupo amina.
Pode ser encontrado na pele de determinados sapos do gêneroBufo, como o Bufo marinus ou o Bufo Alvarius. Pode também ser encontrada em pelo menos duas espécies do gêneroAnadenanthera, árvore que cresce no noroeste da Argentina, sul da Bolívia, Peru e provavelmente em outras regiões da América. É um potente enteógeno, que actua por via inalatória ou digestiva, sobre os receptores específicos do córtex cerebral.
A bufotenina, é uma substância controlada. Trata-se do mesmo produto que o veneno do sapo-cururu brasileiro contém.
CONSCIÊNCIA: 
É uma qualidade da mente considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva. Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte. Joseph Campbell, ao ser indagado por Bill Moyers no documentário “O poder do mito”, invocou um significado mais abrangente a este termo ao dar a seguinte perspectiva .
ENTEÓGENO: 
Enteogênico é um neologismo que vem do inglês: entheogenou entheogenic, cunhado pela primeira vez por Gordon Wasson, foi proposto no ano de 1973 por investigadores como sendo o termo apropriado para descrever estados xamânicos ou de possessão extática induzidas pela ingestão de substâncias alteradoras da consciência. A palavra enteógeno significa literalmente: “manifestação interior do divino”, deriva de uma palavra grega obsoleta, que se refere à comunhão religiosa com drogas visionárias, ataques de profecia, e paixão erótica, e está relacionada com a palavra entusiasmo pela mesma raiz. Entretanto este termo foi proposto como uma forma elegante de resolver o problema de se encontrar um termo culturalmente apropriado e não pejorativo para descrever o uso destas substâncias.
EXPERIÊNCIA PSICODÉLICA: 
É caracterizada pela percepção de aspectos mentais originalmente desconhecidos por parte do indivíduo em questão. Os estados psicodélicos fazem parte do espectro de experiências induzidas por substâncias psicodélicas e tem origem na própria mente. Neste mesmo campo de estados, encontram-se a percepção sensorial, a sinestesia e estados alterados de consciência. Nem todos que experimentam substâncias psicodélicas (como o LSD e a Psilocibina) têm uma experiência psicodélica e muitos alcançam estados alterados de consciência através de outros meios, como pela meditação, yoga, privação sensorial, etc.
iMAO’s (inibidores de monoamina oxidase):Os inibidores da MAO inibem a enzima MAO, que degrada as monoaminas e aumentam assim a concentração sináptica de noradrenalina, dopamina e serotonina, neurotransmissores importantes no cérebro. Aumentam assim a excitação de determinados grupos de neurónios. Quando ingeridos combinados com o DMT, produzem o efeito de inibir a metabolização do mesmo, gerando a “trip”.

INTUIÇÃO:
Em filosofia, é o nome dado ao processo de apreensão racional não-discursiva de um fenômeno ou de uma relação. Se a razão discursiva se caracteriza por um processo paulatino que culmina numa conclusão, a intuição é compreensão direta, imediata de algo.
JUREMA PRETA:Jurema-preta (Mimosa hostilis.) é uma árvore pertencente à família Fabaceae, da ordem das Fabales típica da caatinga, ocorrendo praticamente em quase todo nordeste brasileiro. Bem adaptada para um clima seco possui folhas pequenas alternas, compostas e bipinadas com vários pares de pinas opostas. Possui espinhos e apresenta bastante resistência às secas com grande capacidade de rebrota durante todo o ano. Usada pelos índios da etnia xucurus-cariris em conjunto com a Jurema Branca (Mimosa verrucosa). É utiliza tradicionalmente para fins medicinais e religiosos. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas pois possui maior parte dos alcalóides psicoativos. Muitas vezes é utilizada em conjunto com iMao’s, como  um análogo a Ayahusca. Seu princípio ativo é a mesma triptamina presente no “vinho das almas”, o DMT, presente em toda a planta, mas em quantidade significativa apenas nas cascas das raízes.
KAMBÔ:A rã (Phyllomedusa bicolor), é encontrada na Amazônia, estendendo-se desde norte da Bolívia, oeste e norte do Brasil, sudeste da Colombia, leste do Peru, sul e leste da Venezuela, e nas Guianas. Ocasionalmente é encontrada na vegetação ribeirinha do Cerrado.  A secreção produzida pela rã Kambo inclui dermorfina e deltorfina que atuam nos receptores neuronais sensíveis aos opiácios, podendo levar a uma alteração no nível de consciência. Possui uma longa tradição de uso medicinal por populações indígenas. Sintomas  mais graves porém, podem incluir forte diarréia, vômito, taquicardia, colapso sistêmico, podendo  em casos raros, levar ao óbito adultos saudáveis.
LSA: 
Em português, Amina do Acido Lisérgico, é uma triptamina natural, presente nas sementes de algumas plantas, conhecidas comoHawaiian Baby Woodroose e Morning Glory. O uso das sementes  é feito oralmente e pruduz efeitos enteógenos similares aos do LSD 25. Todas as Morning Glory que contem LSA são da família Ipomea violacea, porém nem todas as espécies são psicoativas. Essas sementes foram muito utilizadas pelos Astecas, em rituais. As plantas conhecidas como Hawaiian Baby Woodroose são cientificamente identificadas como Argyreia nervosa. As sementes dessa planta possuem uma quantidade maior de LSA do que nas sementes de Morning Glory, prudizindo efeitos com uma dose menor. O LSA é um “parente” do LSD.
MENTE DE GAIA:Nosso planeta possui um tipo de inteligência organizada. Ele é muito diferente de nós. Ele teve cinco ou seis milhões de anos para criar uma mente que funciona lentamente, que é feita de oceanos, rios, florestas e gelo. Ele está se tornando consciente de nós, a medida em que nos tornamos conscientes dele. E porque a vida de um depende da vida do outro, temos um sentimento sobre essa imensa, estranha, sagaz, velha, neutra, esquisita coisa, e tentamos descobrir por que seus sonhos estão tão atormentados, e por que tudo está tão desequilibrado. A Terra tem uma forma de inteligência capaz de abrir um canal de comunicação com os seres humanos individualmente. A experiência psicodélica é muito mais do que psicoterapia instantânea ou regressão, mais do que um simples tipo de superafrodisíaco, mais do que uma ajuda para formular idéias ou descobrir conceitos artísticos. A experiência psicodélica é, na verdade, o corredor que nos leva a um continente perdido da raça humana, um continente do qual não temos mais nenhuma conexão. E a natureza deste continente perdido da mente humana é o próprio intelecto de Gaia. Se confiamos nas evidências da experiência psicodélica descobrimos que não somos a única forma de vida inteligente neste planeta; descobrimos que compartilhamos com a Terra um tipo de consciência. A mente de Gaia é o que chamamos a experiência psicodélica. É uma experiência sobre o fato de que o intelecto do planeta está vivo, e que sem esta experiência nós vagamos num deserto de ideologias furadas. Com esta experiência o compasso do Eu Superior existente em cada ser humano pode ser acertado. (Terence Mckenna)
MESCALINA: 
A mescalina é um alucinógeno extraído do cacto Peiote (Lophophora williamsii). Sua formula química 3,4,5-trimetoxifeniletilamina. Era usada inicialmente em rituais de várias tribos pré-hispânicas. Ela foi isolada em 1896 e sintetizada em 1919. Seus efeitos alucinógenos na mente humana foram descritos em 1927. Por volta da década de 60 ela se torna popular, impulsionada pela obra de Carlos Castañeda. A obra “As portas da percepção” de Aldous Huxley também teve como base este alucinógeno.
PSICONAUTA: 
Um psiconauta (do Grego ψυχοναύτης, significa literalmente um navegador da mente/alma) é uma pessoa que usa os estados alterados de consciência, intencionalmente induzidos, para investigar a própria mente e, possivelmente, encontrar respostas para questões espirituais através de experiências diretas. Psiconautas são pluralistas e buscam explorar tradições místicas de religiões variadas, meditação, sonho lúcido, tecnologias como brainwave entrainment e privação sensorial, e frequentemente drogas psicodélicas e enteógenas. 
O objetivo de tais práticas pode ser responder questões sobre como a mente trabalha, melhorar um estado psicológico, responder questões existenciais ou espirituais, ou melhorar o desempenho cognitivo do dia a dia.
PSICODÉLICO:
Composição das palavras gregas psiké (mente/alma) e deloun (sensorial). Refere-se a uma manifestação da mente que produz efeitos profundos sobre a experiência consciente. Termo largamente utilizado na década de 1960 para descrever os efeitos de substancias enteógenas como o LSD. Pode ser traduzida como “o que faz brilhar a alma”.
PSILOCIBINA: 
Está presente em cogumelos usados na medicina tradicional asteca-nahuatl da Meso-América. Os Astecas o chamavam genericamente de Teonanacatl ou “carne dos deuses”, os mazatecos o denominam ntsi-si-tho onde ntsi é um diminutivo carinhoso e o restante da palavra poderia ser traduzido como “aquele que brota”. A elevada freqüência de provas arqueológicas, na forma de estatuetas de cogumelos, encontrados na Guatemala evidenciam seu uso da cultura Maia. Os fungos superiores dos gêneros “Psilocybe”, “Panaeolus” e “Conocybe” perfazem uma série de mais de 180 espécies, são utilizados há pelo menos 3000 anos na cultura dos povos do México Asteca-Náhuatl possuindo características comuns à utilização xamânica, ainda mais antiga, do cogumelo Amanita muscaria nas populações siberianas.
SAN PEDRO:
Também conhecido como Wachuma (Trichocereus Panachoi) é o nome de uma planta originária dos Andes, da família dos cactus.  Wachuma significa, na língua Quechua “Ébrio e Consciente”. O nome São Pedro tem origem no catolicismo, quando fala-se de morte, em alusão à transcendência que a planta proporciona com o papel de São Pedro (do cristianismo).
O nome San Pedro, lhe é atribuído por dar ao iniciado a “chave” para entrar no Céu. Trata-se de um cacto que chega a atingir a mais de dois metros de altura, tendo a mescalina (assim como o Peiote) como princípio ativo. Tem sido utilizado há séculos pelos índios do Peru e do Equador. O uso atual do San Pedro concentra-se nas regiões costeiras do Peru e nos Andes do Peru e Bolívia, e tem recebido forte influência cristã. É aplicado para curar enfermidades, incluindo o alcoolismo e problemas mentais, para adivinhações, poções amorosas, para combater feitiçaria,purificação, etc. É conhecido também por huachuma, achuma, agua colla, cardo, huando hermoso, gigantón, San Pedrito, San Pedrillo.
SINCRONICIDADE:É um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não a relacionado com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de “coincidência significativa”.
Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa “coincidência significativa”, onde esse significado sugere um padrão subjacente.
Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de “insight”.
TEONANACATL:
Em Nahuatl, o idioma dos astecas, teonanacatl pode ser traduzido como “carne dos deuses” ou “cogumelo sagrado”.
Há indicações de que o uso cerimonial de tais cogumelos cresceu rapidamente em tempos précolombianos muito distantes. Foram achadas pedras em forma de cogumelo em El Salvador, Guatemala, e nos distritos montanhosos contíguos do México. Estas são esculturas de pedra no formato de cogumelo, em cujo talo são esculpidas a face ou a forma de um deus ou um demônio do tipo animal. A maioria é de aproximadamente 30 cm de altura. Os exemplos mais antigos, de acordo com arqueólogos, datam de antes de 500 A.C.
TROMBETA:É o nome popular dado no Brasil às plantas das espéciesBrugmansia suaveolens e Datura stramonium. São também conhecidas como Canudo, Lírio, Zabumba, Saia-Branca e Trombeteira. É possível encontrá-la em várias regiões do país. Na medicina, são usadas como fitoterápicos, para combater distúrbios intestinais. A trombeta é uma planta anticolinérgica conhecida pela sua flor, que é utilizada para elaborar chás alucinógenos. Os efeitos mentais produzido pelo uso do chá são delírios e alucinações.  É considerado como droga de abuso, seu uso, é muito freqüente em baladas como “Boa noite, Cinderela”, pois a vítima após o uso, não se lembra do ocorrido no dia anterior. Entre os entusiastas da psicodelia há muita discussão sobre a trombeta ser ou não considerada um enteógeno, por causa de seus efeitos muito particulares e da ausência de lembrança da experiência. Há relatos também de prejuízos na visão durante alguns dias após o uso.
XAMÃ:
(pronuncia-se saman), ou shaman, é um termo proveniente do idioma tungue. Os tungues meridionais identificam no xamã os portadores de função religiosa que mantêm relação próxima com os espíritos e têm capacidade de entrar em êxtase (com enteógenos como ayahuasca e a psilocibina). A conceituação antropológica de xamã ainda não é consensual. Diz-se ser uma espécie de sacerdote, médico, curandeiro, conselheiro e advinho. É um líder espiritual com funções e poderes de natureza ritualística, que tem a capacidade de, por meio de êxtase provocado por subtancias enteógenas ou outras técnicas, entrar contato com o universo natural e com as forças da natureza.